quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Step ajuda a perder calorias

O step é uma das aulas mais conhecida nas academias de ginástica. É possível perder até 400 calorias em uma hora. O exercício melhora o equilíbrio, a coordenação motora e dá força e resistência.


Quem dorme pouco à noite pode engordar com mais facilidade

Médicos orientam que é preciso dormir de 6 a 8 horas por dia. Disciplina na alimentação também diminui o risco de desenvolver outras doenças.


Dormir poucas horas durante à noite provoca uma mudança no ritmo biológico e o resultado disso muitas vezes aparece na vontade descontrolada de comer no dia seguinte.
O estômago produz um hormônio chamado grelina. Ao cair na corrente sanguínea, a grelina manda a mensagem de fome para o cérebro. Assim que a gente começar a comer, o índice de grelina diminui e o estômago libera um outro hormônio que é chamado de xenina. É ele que manda para o cérebro a mensagem de que está na hora de parar de comer. Só que isso não funciona nas pessoas que ficam mais tempo acordadas à noite.
"A grelina sobe antes de comer, mas não cai depois da refeição, mantendo um discreto estímulo de fome para o cérebro. Ao mesmo tempo, aquele aumento esperado da xenina, que vai diminuir a vontade de comer, ele não ocorre”, explica Bruno Geloneze, endocrinologista da Unicamp.
As pessoas que dormem pouco também correm o risco de desenvolver a síndrome metabólica que deixa o organismo mais lento. "Facilita principalmente o aumento de gordura no tronco e no abdômen. Facilitam o aparecimento de alterações no colesterol, diabetes tipo 2 e hipertensão”, diz o endocrinologista.
A auxiliar de enfermagem Marta Sartori trabalha à noite em um hospital. Dorme apenas quatro horas por dia e tem uma alimentação desregrada. "Tem a janta que é um lanche. Depois durante a noite tem um lanche, e às vezes no final de semana a gente pede uma pizza, um pastel, um salgado", conta.
O resultado são os quilinhos a mais. Nem a cirurgia de redução de estômago resolveu o problema. "Emagreci bastante, quase 50 quilos, mas neste último ano já engordei 12 quilos”, afirma.

A primeira orientação é dormir mais: de 6 a 8 horas por dia. Os médicos alertam: apesar da correria é fundamental ter disciplina. "Estabelecer horários, fazer escolhas de alimentos com menor quantidade de calorias: frutas verduras, legumes. Ao disciplinar, nós estamos facilitando nossos mecanismos naturais de controle de fome e saciedade", explica o médico.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Professora do CCS recebe homenagem nesta quinta


Regina Rodrigues Bôtto Targino, do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde, receberá o título de Professora Emérita da UFPB. Doutora pela Universidade de Madri, com a tese "Representações Sociais da Didática", a homenageada tem livros publicados. Seus trabalhos contribuíram com o reconhecimento da Enfermagem no campo científico.

A homenagem ocorrerá nesta quinta-feira (24) no auditório Professor Milton Paiva, na Reitoria da UFPB, às 18 horas, e foi proposta pela também professora do Departamento de Enfermagem do CCS, Zoraide Margaret Bezerra Lins.

Sobre a homenageada

A professora Regina Rodriguez Bôtto Targino, casada com Itapuan Bôtto Targino, tem três filhos: Marielza, Estevam e Itapuan Filho.

Em 1º de Março de 1968 foi admitida para a Faculdade de Enfermagem da UFPB, habilitando-se como Professora de Enfermagem de Saúde Pública.

Realizou o Curso de Mestrado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz, pela Escola Nacional de Saúde Pública do Ministério da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro.

Cursou Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar, tendo concluído em Maio de 1982. Realizou o Curso de Mestrado em Educação, ministrado pelo Centro de Educação da UFPB, tendo defendido dissertação sob o título; “Visão Sócio-Antropológica da Parteira Curiosa -dimensões política, educativa, terapêutica - rezas, ritos e ervas.” concluído em maio 1995 com distinção.

Concluiu doutorado em Filosofia e Didática na Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), em Madri,  em 01 de Julho de 2002, defendendo a tese “Representações Sociais da Didática, construída por Professores e Alunos”, aprovada pelo Tribunal de Teses daquela instituição, por unanimidade, com nível “sobresaliente com Lauder”. Sendo esta sua trajetória de formação acadêmica.

Atividades Profissionais

Na trajetória de atuação de Regina Rodrigues, enquanto enfermeira e professora da UFPB, temos a destacar o seu desempenho e a realização de vários feitos que impulsionaram a Enfermagem da Paraíba no seu desenvolvimento, que muito contribuíram para a Enfermagem  Científica frente ao cenário estadual e nacional.

Foi Professora das disciplinas: Enfermagem de Saúde Pública, Administração de Serviços de Saúde Pública e Metodologia do Ensino Superior entre outras.

Na área administrativa, atuou como Chefe de Departamento durante os anos de 1976 a 1981. Foi pioneira na junta do Conselho Regional de Enfermagem. Recebeu do Ministério do Trabalho e do Conselho Federal de Enfermagem DIPLOMA DE INSTALAÇÂO, Resolução nº17 de 13 de novembro de 1975, registro nº 74 constante no livro 1 pag. 20 em 20/02/1976, reconhecendo como relevante serviço prestado a Enfermagem do Brasil.

Participou ativamente da transição do Hospital Universitário que funcionava na Santa Casa de Misericórdia Hospital Santa Isabel, para o Campus I, hoje Hospital Universitário Dr. Lauro Wanderley.

Participou da equipe do Projeto de Convênio visando a Cooperação Técnico- Científica da Enfermagem do navio HOPE ancorado em Natal – RN, pertencente aos Estados Unidos.

Assumiu o compromisso, mediante proposta aprovada pelo CONSEPE, Resolução nº. 04/77, pela qual foram criados, sob a forma de Internato, as Habilitações Enfermagem Médico - Cirúrgica, Enfermagem Obstétrica e Enfermagem de Saúde Pública.

Realizou, em parceria com o Ministério de Educação e Cultura e o Departamento de Assuntos Universitários (MEC/DAU), o primeiro Curso de Pós Graduação na área de Enfermagem, intitulado Metodologia do Ensino e da Assistência de Enfermagem, “sensu lato,” em 03/01/1977.

Participou da equipe que elaborou em 30/12/1977 o Projeto de criação do Curso de Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública e Enfermagem Materna-Infantil, aprovado pela Resolução do Conselho Universitário nº 204/77 e que teve início em 02/05/1979. E do Projeto da Residência de Enfermagem Psiquiátrica, sob a forma de Curso de Especialização, conforme a Resolução nº 2/1978 do CONSEPE, iniciada em 01/01/1978.

Com apoio interno dos departamentos do CCS e das Instituições OPAS/ OMS/SE/FUSEP/FSESP/SENAC/FIOCRUZ/LBA/PMJP, implantou o PPREPS – Programa de Preparação de Recursos Humanos e Estratégia para Saúde, que originou o IDA – Integração Docente Assistencial. Fez parte da comissão criou o CRUTAC – Centro Rural de Treinamento de Ação Comunitária.

Participou da comissão do Projeto de  Convênio “Intercâmbio Técnico Científico e Cultural”   entre a UFPB e a Universidade de  Connecticut, USA, no ano de 1988.
Foi coordenadora da Coordenação de Programas de Extensão (COPREX) da Pró-reitoria de Extensão Comunitária da UFPB durante os anos 1987 a 1990.

Participou como Coordenadora da COPREX, do Projeto de Elaboração da Creche da UFPB, juntamente com a sua equipe de profissionais que atuava nesta coordenação.


Publicações

Tem publicações de artigos, em livros e revistas na área da saúde e educação dos quais se podem destacar:
- A didática e o Supervisor Escolar. 2004;
- A didática na linha do tempo. 2007; 
- Problematização dos Recursos Humanos para Saúde, em particular os de Enfermagem – Enfoque no Estado da Paraíba. 1997;  
- AIDS – Informações e Conhecimentos requeridos pela Comunidade Universitária. 1998;
- Inovações no Ensino de Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba Possibilidades, Limitações e Expectativas. 1993;
- A Área de Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. Retrospectiva Histórica. 1988;
- Avaliação da Pós-Graduação da Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. 1998;
- O Projeto Político Pedagógico a partir de um Planejamento Participativo. 2009;
Além de outros livros publicados decorrentes de defesa de Dissertação e de Tese, respectivamente:
- Visão Sócio-Antropológica da Parteira Curiosa. Dimensões: Política, Educativa, terapêutica. – Rezas – Ritos – Ervas. Editora Cultura Médica.Rio de Janeiro, 1992;
- Representações Sociais da Didática. Editora IDEIA. João Pessoa - PB. 2008.
Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Fernando Caldeira

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Menor esforço


Na contramão das mega-academias, espaços pequenos de malhação ganham mais adeptos.

Além de ter um personal trainer, muitos cariocas buscam também um "personal espaço". Assim podem ser chamadas as miniacademias de ginástica que estão abrindo pela cidade e, na contramão das mega-academias, ganhando alunos que primam pela exclusividade. É possível malhar sozinho (ou em grupos de até quatro pessoas) com o mesmo professor e, em alguns casos, até ouvindo a sua própria música. Para algumas pessoas, especialmente as que sofrem com problemas como dor na coluna ou no joelho, é uma forma de ter um acompanhamento mais apurado e evitar novas lesões. Para outros, uma solução para não perder tempo e entrar em forma mais rapidamente. No geral, esses estúdios têm aparelhos e acessórios similares aos das grandes academias, mas salas menores.
O Studio Phoenix Training é o mais novo a entrar para este grupo. O espaço de 175 metros quadrados dividido em dois andares foi inaugurado há três meses no Recreio. À frente do pequeno negócio, o professor de Educação Física Alexandre Veiga (CREF 026761-G/RJ) tem 60 alunos matriculados, muitos egressos de academias mais movimentadas. Ele mesmo atende todos individualmente ou em pequenas turmas, sempre com hora marcada.
— Por ter toda a atenção voltada para uma pessoa, uma hora de exercícios rende bem mais, porque dá para fazer um trabalho intenso, Como as pessoas estão sempre sem tempo, é uma grande vantagem — explica Alexandre.
O que mais atraiu a aluna Thayana Vieira, estudante que frequenta o lugar duas vezes por semana, foi poder fugir do burburinho das salas de musculação lotadíssimas.
— Não precisa entrar em filas para usar os equipamentos e não tem música alta — diz Thayana. — Além disso, pago menos do que quando pagava o personal mais a academia.
O custo de malhar num local como estes pode ser mesmo menor, para quem não abre mão de um personal, que cobra em torno de R$ 70, R$ 80 por dia — e a mensalidade numa academia grande não costuma sair por menos do que R$ 150.
No Studio Phoenix, por exemplo, o custo mensal é de R$ 200, com duas aulas por semana. Mas não é uma regra.
Na NB Fit, academia nesses moldes aberta em Ipanema há pouco mais de um ano, cada aula custa entre R$ 96 e R$ 120. Grande para os padrões, ela tem um salão de 270 metros quadrados, e só atende um aluno por professor. A publicitária Flavia Cetra conta que a idéia do negócio surgiu quando treinava com a supervisão do personal Guilherme Noira (CREF 018437-G/RJ). Os dois acabaram virando sócios e hoje têm uma equipe de 15 professores. Os alunos passam por uma avaliação de duas horas antes de Guilherme montar o programa de exercícios. Nos horários mais tranqüilos, pode-se escolher até a trilha sonora do lugar.
— É um público que foge daquela música alta comum nas mega-academias. Muita gente aqui prefere ouvir bossa nova enquanto malha — conta Guilherme.
Ipanema tem ainda outras academias nesse padrão, como o Studio Espaço Corpo, que ocupa 40 metros quadrados dentro de uma galeria, com mensalidades a partir de R$ 396.
Um dos primeiros lugares a investir num atendimento personalizado, porém, fica no Leblon. Fernando Rosenbaum (CREF 004412-G/RJ) usava um quarto no apartamento da mãe para atender seus alunos, até que ela se mudou para uma casa menor e ele resolveu alugar uma salinha para continuar o trabalho. Isso foi em 2004 e hoje ele conta com três salas, onde cobra, por mês, R$ 455 para duas vezes na semana e R$ 630 para três.
— Quem mais procura meu trabalho são pessoas que não conseguem ficar muito tempo na academia e acabam se sentindo mais motivadas num ambiente menor e com atendimento mais personalizado.

Fonte: CONFEF

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Estudos mostram que passar horas malhando pode até engordar

Se já é chato perceber que as longas horas passadas na academia não consumiram um grama do seu peso, descobrir que o treino pode engordar é péssimo.
A pior hipótese foi comprovada na Universidade de South Wales, na Austrália. O estudo conduzido pelo médico Steve Boutcher, do programa de pesquisas em exercícios, comparou dois grupos de 45 mulheres com 20 anos e um pouco acima do peso.
As do grupo que fez um treino curto (20 minutos) de alta intensidade na bicicleta perderam em média 2,5 quilos em 15 semanas. As que treinaram por 40 minutos, pedalando em velocidade regular e contínua, ganharam 500 gramas no período.
Outro trabalho, da Universidade do Oeste da Escócia, comparou os resultados obtidos com o treino curto intenso e o tradicional, longo e moderado, em 57 adolescentes, concluindo que o segundo leva sete vezes mais tempo para reduzir a gordura.
Para ter uma amostra maior, pesquisadores do Waikato Institute of Technology e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, juntaram 22 estudos sobre o tema. O levantamento mostrou que a perda de gordura é até duas vezes maior na atividade de alta intensidade feita por curtos períodos.
Há dois anos, o advogado Sergio José dos Santos, 38, combinou boca fechada com treinos curtos e intensos para perder 20 dos 106 quilos que tinha na época. Atingiu seu objetivo.
Já mais magro, o advogado mudou a maneira de malhar: começou a passar várias horas na academia, fazendo exercícios menos puxados de forma contínua, por um tempo maior.
"Eu gostava, saía muito disposto. Mas comecei a ganhar peso de novo. Parece que você se acostuma com o exercício, e o organismo estoca gordura de qualquer coisa que você come", diz ele, que há 20 dias voltou aos treinos de menor duração e maior intensidade. "Já estou emagrecendo", afirma.
A malhação mais longa e moderada pode ser engordativa porque deixa a pessoa com muito mais fome quando acaba de treinar, levando-a a exagerar na comida sem perceber.
MAIS FOME
Cientistas da Universidade de Munique sugerem que a culpa é do aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. Eles identificaram que a secreção desse hormônio aumenta bastante na atividade de longa duração. Nos treinos curtos, os níveis de grelina permanecem estáveis: aquela vontade de enfiar o pé na jaca não é despertada depois do exercício.
"O treino intervalado de alta intensidade queima muito mais gordura do que ficar horas na esteira em atividade moderada", diz o professor de educação física Carlos Klein [CREF 063571-G/SP], da consultoria Movimente-se, de São Paulo.
Treino o quê? Intervalado, porque combina o exercício feito por alguns segundos quase no limite da capacidade máxima da pessoa (um "tiro" de corrida, por exemplo), seguido de descanso por mais ou menos o dobro de tempo.
Na pesquisa neozelandeza, foram pedaladas rapidíssimas por oito segundos, seguidas de 12 segundos de descanso.
A disputa para definir qual tipo de treino queima mais gordura não é nova. Até pouco tempo, a conclusão era a oposta: ficar mais tempo se exercitando em intensidade moderada era o canal para emagrecer.
Isso porque, como a gordura é fonte de energia lenta, seria preciso treinar mais e em menor intensidade para usá-la como combustível.
Na atividade de alta intensidade, a gordura também é mobilizada, só que em menor proporção comparada aos carboidratos. Mesmo assim, o gasto total é maior, diz Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP.
A estratégia para treinar quase à exaustão é intercalar atividade e descanso. "Ninguém aguenta muito tempo", diz Saturno de Souza, diretor-técnico da Bio Ritmo.
A vantagem é que, assim, a queima de gordura continua por mais tempo no pós-exercício, segundo Guiselini.
"Para perder um quilo você precisa gastar 7.000 calorias a mais do que as consumidas", diz o médico Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.
"O aluno come bolo de chocolate com chantili, mas o prejuízo não se paga em duas horas de esteira."
Um erro clássico é fazer horas de aeróbico, nada de musculação e eliminar carboidratos da dieta. "Aí o corpo usa proteína como fonte de energia e perde massa muscular. Qualquer carboidrato ingerido será transformado em gordura", diz Guiselini.
Leite de Barros diz que o treino intervalado e intenso é menos monótono do que o "devagar e sempre".
Outra vantagem, para o ator Gustavo Fernandes, 34, são os resultados. "Passar horas na academia não funcionou para mim." Há nove meses, faz o treino curto e focado, três vezes por semana. "Estou quase no peso."
O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, tem experiência semelhante. "Eu treinava cinco vezes por semana, ficava uma hora na esteira. Agora, faço aeróbico de 20 minutos e perco muito mais calorias."
Muito bom, mas se esse treino emagrece mais, também machuca mais: aumenta o risco de tendinite, lesão articular, inflamações. "Na velocidade, é mais comum a pessoa fazer o exercício na postura errada, prejudicando toda a organização do corpo", alerta Leite de Barros.

Fonte: CONFEF

domingo, 28 de agosto de 2011

No limite do saudável: excesso de exercícios pode causar sérias lesões

Metas inatingíveis e obsessão pela forma física podem trazer problemas. Aprenda a fugir desta cilada

O primeiro maratonista de quem se tem notícia morreu ao cruzar a linha de chegada. Diz a lenda que lá pelos anos 490 a.C, os persas foram vencidos pelos gregos na Primeira Guerra Médica. Encarregado de levar a boa notícia da planície da Marathónas até a cidade de Atenas, Filípedes correu cerca de 42 km. Ao chegar ao seu destino, teve tempo apenas de anunciar a vitória e caiu morto pelo esforço.

A crença que teria dado origem à maratona como competição olímpica pode ser um dos mais antigos relatos de morte súbita em atleta. A morte repentina e as lesões em competidores foram discutidas no 1° Congresso Brasileiro de Artroscopia e Traumatologia do Esporte em Gramado, no último dia 18. De acordo com pesquisas internacionais, a principal causa de morte relacionada ao exercício em indivíduos com menos de 35 anos é a miocardiopatia hipertrófica (doença que engrossa parte do músculo do coração). Uma em cada 500 pessoas teria alguma variação que potencializa o gene para essa enfermidade, mas apenas um percentual pequeno delas vai estar de fato sob risco. Já no indivíduo com mais de 35 anos, é a aterosclerose (gordura que obstrui as artérias do coração) a principal causa de morte súbita, explica o cardiologista e especialista em Medicina do Exercício Ricardo Stein.

— A morte súbita do atleta é rara,mas tem um imenso impacto social porque a pessoa é famosa e porque eram sinônimo de saúde – destaca Jorge Pinto Ribeiro, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos deVento e doutor em fisiologia do exercício.

Em tempos de abolição do sedentarismo,é até estranho mostrar fatores contrários à prática de exercícios físicos. Mas os extremos são igualmente perigosos. O cardiologista Jorge Pinto Ribeiro explica, que como regra, uma sociedade mais ativa tem mais saúde e consegue-se reduzir uma série de doenças, como hipertensão e diabetes. Na outra ponta, estão aqueles que abusam do que o corpo pode oferecer.

— Os carros mais caros do mundo são os de fórmula 1, e eles vão para conserto todos os dias. Fazendo uma analogia com alguém que trabalhe no limite do desempenho, mesmo que se faça um investimento alto, tende a quebrar — detalha Ribeiro.

Nessas condições, a velha suspeita de que o jovem estaria mais protegido cairia por terra. Para o cardiologista Nabil Ghorayeb, coordenador do Sport Checkup HCor (Hospital do Coração), fazer atividade física requer cautela, independente da faixa etária:

— Esporte não mata, o que mata são as doenças não diagnosticadas ou não valorizadas. Há mais riscos no cenário do alto desempenho. Quem participa de competições deve fazer três coisas: entrevista médica, exame físico e um eletrocardiograma de repouso.

Incerto sobre até onde a máquina humana pode chegar, o traumatologista do esporte Luis Roberto Marczyk recomenda o inverso da competição: a prática de esportes apenas de forma recreativa.

Já o preparador físico Mario Sergio Andrade Silva, um dos principais treinadores de corrida do país, já colocou seu corpo próximo a limites perigosos. Com o tempo,passou a respeitar os sinais de fadiga.

— Os amadores querem ter uma postura de atleta profissional, levar o corpo ao limite, sem a estrutura que o profissional tem. Não existe uma microcâmera dentro do corpo mostrando como o esforço desgasta a médio prazo.O que sabe é que mais gente chega aos 50 anos totalmente arrebentado — avalia Silva.

Ricardo Stein diz que exigir alta performance o tempo todo do organismo não é salutar.

— Em muitas modalidades, o ser humano já chegou próximo do seu limite. A partir de agora é a tecnologia que vai fazer com que sejam alcançadas marcas mais impressionantes ainda — pontua o médico.

Exageros revelam falta de sentido na vida

O prazer proporcionado pelo exercício físico tende a ser viciante. A psicóloga Roberta Lobato, especialista em psicologia do esporte e hospitalar, explica que pessoas ansiosas ou depressivas tendem a colocar toda a sua disposição no esporte como forma de fuga:

— Geralmente, dão muita importância para o corpo. Para alguns é a única forma de prazer — analisa.

Alessandra Bueno, 36 anos, quase embarcou nessa. Dos 16 aos 18 anos, era atleta de caratê. Em 1994, teve uma séria lesão no joelho e precisou colocar pinos para fortalecer os ligamentos. Depois de um ano de fisioterapia, ao tentar retomar os treinos, se decepcionou.

— Poderia ter tido paciência e voltado aos poucos - lembra Alessandra, que passou a fazer ioga e hoje faz dança flamenca.

Alguns reflexos da alta performance

Alpinismo — possibilidades de queda, ferimentos generalizados, cegueira, congelamento e perda dos dedos das mãos e dos pés. Há riscos também de desenvolver problemas respiratórios e congelamento pulmonar pela respiração do pó de gelo, além de falta de oxigenação do cérebro por causa do ar rarefeito.

Boxe — constantes golpes na cabeça podem ocasionar deslocamentos do cérebro, microtraumas de repetição e deixar o lutador com sequelas. Há, ainda, mais chances de desenvolver o Mal de Parkinson.

Corrida de aventura — envolve trecking, caiaque, escalada e mountain bike, podendo ser individual ou em equipe. As provas duram entre cinco e seis dias, nos quais o atleta não dorme e ainda tem que carregar seu kit de alimentação e primeiros socorros. Causa desorientação e fadiga física extrema, perda de unhas e da pele das solas dos pés, além do aumento do volume do coração.

Endurance — em esportes de longa duração, como triathlon e ultramaratonas, leva-se o corpo a extremos e sua recuperação é demorada. Após o término da prova, fica-se vulnerável a lesões e doenças devido à baixa imunidade do corpo, gerada pelo extremo esforço físico. O que causa o desgaste não são as distâncias da competição, mas os exaustivos e longos treinamentos. Atletas são reanimados com soro na veia. Há ainda envelhecimento precoce da pele, por causa da grande desidratação.

Fisiculturismo — prática esportiva onde a alimentação e a suplementação não são suficientes para o ganho da massa muscular desejada, direcionando os atletas para medicamentos de uso veterinário, causando desde a perda de membros e distúrbios mentais até a morte. O fisiculturista busca o aperfeiçoamento do físico, mas não tem resistência muscular e aeróbica, assim tem a expectativa de vida encurtada. O excesso de substâncias químicas que injeta também podem prejudicar o funcionamento do fígado e dos rins.

Sinais de alerta (Overtraining - excesso de treinamento/exercícios)
O overtraining pode causar um ou mais dos sintomas abaixo:
:: Constantes lesões
:: Falta de apetite
:: Cansaço anormal
:: Irritabilidade
:: Falta de ânimo
:: Perda de força
:: Resfriados frequentes
:: Dores de cabeça
:: Insônia
:: Tremor nas mãos
:: Depressão
:: Ansiedade
Fonte: Zero Hora

sábado, 30 de julho de 2011

BRASIL É O 2º PAÍS DO MUNDO EM NÚMERO DE ACADEMIA DE GINÁSTICA

Uma pesquisa do Instituto Data Popular aponta que em 10 anos, o número de academias aumentou 21 vezes. Em 2000, o Brasil possuía 797 academias e de acordo com informações coletadas no último levantamento feito pelo Conselho Federal de Educação Física em 2010, existem mais de 16 mil estabelecimentos em todo o País. Santa Catarina está na vice-liderança com cerca de 1.788 academias registradas. O Estado apenas perde para São Paulo, que registra mais de 6.400 estabelecimentos.
População mais consciente
De acordo com a pesquisa, cerca de 7,7 milhões de brasileiros (82%) da classe C acreditam que é importante estar em forma e 4,2 milhões (52%) praticam atividades físicas em uma academia de ginástica. A classe emergente representa mais da metade dos brasileiros que praticam atividades físicas pelo menos uma vez por semana.
Na alta renda (A/B) e na nova classe média brasileira, é possível notar uma predominância de mulheres, (51%), com a diferença máxima de dois pontos porcentuais em relação aos homens (49%).
Dos estimados 79 milhões de brasileiros que declaram ter interesse por esportes em geral, mais da metade pertence à nova classe média (54,2%). Entre as pessoas que praticam esportes em equipe, 42% estão na classe C e 44% na classe D/E.
Já os esportes individuais têm uma maior participação da classe A/B. Quase a metade dos emergentes (49%) sempre procura uma forma de emagrecer, seja através de dietas, exercícios ou medicamentos.
Fonte: CREF10

sexta-feira, 8 de julho de 2011

EXERCÍCIOS FÍSICOS EXIGEM CUIDADOS ESPECIAIS NO INVERNO

Foto: Arivaldo Chaves/Agência RBS

Especialistas dão dicas para praticar atividades físicas no frio

Durante a estação mais fria do ano, o nosso organismo passa por algumas modificações: pela necessidade de manter a temperatura do corpo nos níveis normais, a atividade metabólica e o gasto calórico aumentam, fazendo com que o corpo gaste mais energia mesmo em repouso. Porém, isso não é motivo para deixar de se exercitar.
— O frio não deve ser um obstáculo na rotina de treinos, apesar da dificuldade de iniciar a atividade e tendência de se exagerar nos alimentos calóricos e gordurosos no inverno. Manter a balança energética estável e estabelecer um equilíbrio corporal auxiliam na prática de uma atividade física mais saudável — explica o fisiologista Diego Leite de Barros.
Para manter a prática de exercícios nesta época, quando o ar frio e seco pode prejudicar as vias respiratórias, é preciso seguir algumas recomendações na hora da atividade física.
— O corpo sofre com as baixas temperaturas e com a vasoconstrição periférica, mecanismo que favorece a concentração de sangue nas regiões mais centrais do corpo, deixando as extremidades frias. Para que o organismo não sofra no momento do treino, é necessário um aquecimento prévio, com movimentos leves que facilitem a adaptação do metabolismo — explica.
É evidente que o aquecimento também deve ser realizado quando está mais quente, contudo, no inverno, ele merece mais atenção.
— Para os que realizam corridas e caminhadas, o aquecimento ideal começa de forma leve e sua intensidade deve ser elevada gradativamente. Já os praticantes de exercícios na academia podem começar com um breve aquecimento na esteira ou bicicleta e seguir movimentos articulares com pouca ou nenhuma carga antes de começar o treino habitual — recomenda Diego.
De acordo com o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb, é bom evitar as baixas temperaturas e o vento frio.
— Recomendamos, além do aquecimento muscular, a respiração nasal e o uso de vestimentas adequadas para se proteger da perda rápida de calor — afirma.

Confira dicas importantes para praticar exercícios no inverno:

:: Capriche no aquecimento;

:: Respire pelo nariz;

:: Proteja as mãos, os pés e o rosto;

:: Hidrate-se: o corpo precisa de bastante líquido também no frio;

:: Ingira líquidos aquecidos principalmente depois da atividade.

Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Prática esporádica de atividade física é tão prejudicial quanto ser sedentário


Chega o final de semana e pronto: é só colocar uma roupa de ginástica, um tênis confortável e ir ao parque praticar alguma atividade física. Mas o que era pra ser um benefício à saúde torna-se um grande pesadelo. Se o corpo não estiver preparado para praticar atividades competitivas como futebol, dores e lesões são inevitáveis.
Torções, luxações, distensões musculares e até fraturas podem acontecer aos chamados "atletas de final de semana". Praticar atividades de condicionamento vascular e de condicionamento músculo articular durante a semana ajudam a evitar possíveis lesões. Especialistas alertam: o organismo precisa de regularidade para obter benefícios.
A prática esporádica de atividade física pode ser tão prejudicial quanto levar uma vida sedentária. Ao lado da obesidade, diabetes e hipertensão arterial (conseqüências do sedentarismo), estão as lesões causadas pela sobrecarga e intensidade de exercícios realizados apenas aos finais de semana.
Além de não melhorar o condicionamento físico e ter grandes chances de voltar pra casa com uma possível distensão muscular, por exemplo, treinar menos do que três vezes por semana não ajuda aqueles que só têm dois dias para se dedicar a atividade física. Marcelo Jaime, professor de Bio Suspension Training da Bio Ritmo Academia,  explica que todo o esforço feito no final de semana se perde totalmente, já que o organismo não assimila os efeitos dos exercícios como regulares.
A solução para aqueles que têm pouco tempo disponível é encaixar uma série de exercícios preventivos e de resistência pelo menos duas vezes por semana, com duração de meia hora cada. 
— O ideal é combinar exercícios que chamamos de globais, onde todos os grupos musculares são trabalhados simultaneamente, com exercícios feitos em suspensão, realizados em sistema de ancoragem com o auxílio de estruturas de apoio.
Além disso, o treino desses ainda melhora a postura e possibilita o aumento da capacidade aeróbia e a queima de 250 a 400 calorias, dependendo da intensidade do treinamento.

Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 9 de junho de 2011

EVIDÊNCIAS SUGEREM QUE EXERCÍCIO AERÓBIO NO CLIMATÉRIO PROMOVE REDUÇÃO DE PESO


Foto: Emílio Pedroso

Além disso, atividade otimiza os níveis de glicose e aumenta a densidade mineral óssea.

Mulheres em período da menopausa que fazem atividade física regular contribuem para o envelhecimento saudável e influenciam positivamente sua auto-estima, proporcionando melhor qualidade de vida e bem estar mental.
Em linhas gerais, as evidências sugerem que o exercício aeróbio no climatério promove redução de peso e gordura corporal, a melhora do VO2 máximo, otimiza os níveis de glicose e aumenta a densidade mineral óssea.
Estudos com exercícios anaeróbios também mostraram efeitos positivos em mulheres pós-menopausadas. Pesquisa com mulheres quando submetidas a 16 semanas de um protocolo de treinamento com pesos resultaram melhora geral da saúde e dos efeitos colaterais da fase.
É cada vez mais evidente que a atividade física quando bem orientada se torna o melhor meio de prevenção, manutenção e promoção para uma melhor qualidade de vida.

Fonte: Zero Hora

sábado, 21 de maio de 2011

Sete mitos e verdades sobre a prática de atividades físicas

Foto: Paulo Franken

Esclarecer dúvidas pode ajudar muito nos resultados da malhação


Quem nunca ouviu uma pessoa dizer que está fazendo atividades físicas com frequência, mas, ao invés de perder peso, está engordando? Ou ainda que está "se matando" para fazer abdominais e a sonhada barriga tanquinho não "chega" de jeito algum?
Esses são apenas alguns dos muitos mitos que rondam os corredores das academias de ginástica e, sem dúvida, esclarecê-los ajudará muito nos resultados da malhação.
Veja abaixo a lista dos principais mitos e verdades sobre a prática da atividade física.

1) Estou malhando com frequência e me alimentando bem, mas continuo engordando.
Mito.
Quando uma pessoa pratica exercícios com regularidade, ela ganha peso magro e diminui sua gordura corporal. Na balança, essa inversão muitas vezes não é percebida, mas, sem dúvidas, é notada quando a pessoa veste suas roupas, pois há diminuição nas medidas.
2) Para ter uma barriga tanquinho é preciso fazer abdominais todos os dias.
Mito.
Os músculos da barriga não são diferentes dos demais e, assim como os outros grupos musculares, precisam de 24 a 48 horas de descanso para ficarem fortes e enrijecidos. Além disso, não adianta fazer intermináveis séries de abdominais se a pessoa tem muita gordura na barriga. O exercício abdominal enrijecerá o músculo, mas ele ficará escondido atrás da gordura. Sem exercício aeróbio a gordura continuará no mesmo lugar.
3) É preciso malhar todos os dias para ganhar músculos rapidamente.
Mito.
Os músculos precisam descansar de 24 a 48 horas para se recomporem. Ao malhar todos os dias, a possibilidade de ocorrer uma contusão ou outro problema muscular é muito maior. O ideal é alternar musculação com exercícios aeróbios.
4) Os homens têm mais facilidade para ganhar massa muscular.
Verdade.
Graças ao hormônio masculino, a testosterona, os músculos dos homens se definem com mais rapidez do que nas mulheres. Dessa forma, os resultados da prática esportiva na ala feminina demoram mais tempo para aparecer e são mais sutis.
5) Quanto maior a dor após o treino, melhor o resultado.
Mito.
Sentir dor pode ser sinônimo de trabalho muscular excessivo ou realizado de maneira errada. O segredo para um programa de musculação eficaz é o aumento constante dos desafios, que pode ser feito por meio da variação do volume dos exercícios (número de repetições ou séries) ou da sua intensidade (aumento dos pesos ou cargas).
6) Como quero perder peso, o ideal é malhar sem comer.
Mito.
O corpo precisa de energia para funcionar. Sem comer, o corpo armazena gordura para conseguir se manter em funcionamento.
7) Musculação exige alimentação diferenciada.
Depende.
Para aumentar a massa, o corpo precisa de maior consumo de energia, vinda dos carboidratos, das proteínas e dos sais minerais. Se o cardápio do dia a dia for rico em nutrientes, não há necessidade de suplemento alimentar. Caso contrário, o ideal é buscar ajuda de um nutricionista.
O indivíduo poderá aproveitar o que a prática da atividade física tem de melhor ao realizar os exercícios corretamente. Sensação de bem-estar, melhora na autoestima e no estresse, bem como o auxílio no controle de diversas doenças e sua contribuição para garantir ossos, articulações e músculos sadios, serão as consequências.
 Fonte: Zero Hora

sábado, 30 de abril de 2011

Sua genética o faz engordar? Descubra


Filhos de pais obesos tem 80% de chances de se tornarem obesos.

A predisposição genética para a obesidade é um fenômeno que envolve a interação de mais de 250 genes. Boa parte dos obesos têm uma alteração em determinado gene (FTO = fator determinante de obesidade), que leva à fome compulsiva e predileção por alimentos de elevado teor calórico.
O meio ambiente, claro, tem um papel muito importante para que o gene se manifeste. Filhos de pais obesos tem 80% de chances de se tornarem gordos, principalmente pelos maus hábitos alimentares e passados de uma geração para outra.
As chances de uma criança se tornar um adulto obeso aumentam quando:

1. As mães engordam demais durante a gravidez

2. Ao completar um ano, o bebê pesa mais do que o triplo do que tinha ao nascer

3. Bebês que dormem pouco ficam mais cansados e fazem menos atividades durante o dia, facilitando o acúmulo de gordura

4. Crianças com mais de três anos ficam mais de oito horas por semana na frente da TV

5. Aparecem gordurinhas localizadas antes dos quatro anos de idade

6. Se os pais são gordos, além da genética com propensão à obesidade, os filhos podem imitar seus maus hábitos.

7. O alto consumo de alimentos doces e gordurosos faz com que as células de gordura se desenvolvam antes. Hoje, crianças com quatro, cinco anos, produzem um tecido gorduroso que só deveria ser formado aos sete anos.

8. Essas células vão aumentando de tamanho até que estouram e se multiplicam, o que resulta em ganho de peso.
Uma pessoa nunca perde as células de gordura que ganhou ao engordar. Quando perde peso, essas células murcham, mas permanecem no organismo. Se, após conquistar o peso ideal, a pessoa não der continuidade a uma dieta saudável, essas células vão novamente inchar e se multiplicar. Por isso é que é difícil perder peso e manter-se magro.
Crianças e adultos saudáveis aprendem que:
:: Para começar bem o dia deve-se tomar café-da-manhã e respeitar os horários das refeições seguintes, como almoço e jantar.

:: Não deve-se beliscar a toda hora nem ficar longos períodos em jejum.

:: Seguir uma dieta balanceada não é impossível porque nenhum alimento é proibido. O segredo é a moderação.

:: Enquanto frutas e verduras devem ser consumidas diariamente, alimentos mais pesados, como pizza, batata frita e bolo de chocolate devem aparecer no prato só de vez quando.

:: Por mais que jogos eletrônicos sejam divertidos, é importante reservar um tempo para a prática de atividades físicas, como andar de bicicleta, jogar bola, dançar, se divertir com os amigos.

Fonte: Zero Hora


sexta-feira, 22 de abril de 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA PROGRAMA PARA ESTIMULAR A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Ações para promoção da saúde dos brasileiros contam com a construção de espaços específicos para desenvolvimento de atividades físicas e de lazer

O Ministério da Saúde lançou no último dia 7, Dia Mundial da Saúde, em Brasília, o programa Academia da Saúde. O projeto estimula a criação de espaços adequados para prática de atividade física e de lazer, a exemplo de iniciativas bem sucedidas realizadas em cidades como Recife, Aracaju e Belo Horizonte. “Esses programas buscaram eliminar barreiras como, por exemplo, a inexistência de espaços públicos de lazer que diminuem a possibilidade de acesso as práticas corporais pela maioria da população”, explica Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

O lançamento do Academia da Saúde faz parte das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de potencializar elementos da cultura local para produção de escolhas saudáveis pela população beneficiada com as ações. Outra estratégia anunciada hoje, Dia Mundial da Saúde, é a assinatura de acordos entre o Ministério da Saúde e as instituições que representam a indústria para a redução do teor de sódio nos alimentos processados.

ATIVIDADE FÍSICA – O programa Academia da Saúde prevê a implantação de infraestruturas, denominadas polos, que possuem espaços para realização de atividades individuais e coletivas, e equipamentos para alongamentos e outras atividades físicas e de lazer, com a orientação de profissionais qualificados. As atividades desenvolvidas podem ser práticas corporais, como ginástica, capoeira, dança, jogos esportivos, yoga e tai chi chuan, ou práticas artísticas, como teatro, música, pintura e artesanato.

Também podem ser desenvolvidas atividades de segurança alimentar e nutricional, educação alimentar e orientação para a prática de atividade física. Outra iniciativa é a construção de área de convivência, um espaço com instalações para atividades relacionadas aos jogos de salão (dominó, baralho, dama, xadrez, etc.). “Essas áreas são atrativas para pessoas idosas, especialmente homens, mas podem ser utilizadas como complementar das atividades recreativas com crianças”, sugere Deborah Malta.

O Academia da Saúde será articulado em parceria com os estados, municípios e Poder Legislativo. O desenvolvimento das ações contará com a participação de profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF), especialmente nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Cada NASF pode ter até três polos do programa vinculados ao núcleo.

A Portaria que institui o programa Academia da Saúde pode ser acessada por meio do link http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=52&data=08/04/2011. As informações sobre como participar, envio de propostas e repasses dos recursos serão divulgadas posteriormente em nova Portaria a ser publicada pelo Ministério da Saúde.

INDICADORES – A prática de atividade física é um dos indicadores pesquisados pelo Vigitel, inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde anualmente desde 2006, com aproximadamente 54 mil adultos residentes nas 26 capitais e no Distrito Federal.

De acordo com os dados de 2009, 16,4% dos adultos são sedentários, ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, no deslocamento diário ou em atividades como a limpeza da casa e trabalho pesado. A pesquisa também mostrou que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, cinco vezes ou mais na semana.

Além disso, apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção nos homens (18,5%) em relação às mulheres (12%). A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias por semana. “Por isso, o Ministério da Saúde tem priorizado ações educativas para promoção da saúde e da atividade física”, afirma Deborah Malta.

No Brasil, a Política Nacional de Promoção da Saúde foi instituída em 2006 e hoje conta com a participação de 1.506 municípios de todas as regiões. Entre 2006 e 2010, foram repassados R$ 171 milhões às Secretarias Municipais de Saúde que integram a Rede Nacional de Promoção da Saúde. Com o recurso, os gestores desenvolvem projetos de promoção da saúde, contemplando ações de atividade física.

Fonte: Ministério da Saúde

domingo, 17 de abril de 2011

Depressão em idosos pode ser amenizada com a prática de arte marcial

Pesquisa revela que exercícios que envolvem a mente e o corpo são capazes de melhorar a depressão em idosos

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estudou a depressão em idosos e de que maneira eles podem superá-la. A solução encontrada pelos especialistas foi a prática da arte marcial oriental tai chi chuan.
Para verificação do estudo, 112 pessoas idosas com depressão foram selecionadas. A faixa etária escolhida foi dos 60 anos em diante. Todos passaram por um tratamento farmacológico em um período de quatro semanas.
Do total dos idosos avaliados, 73 apresentaram apenas uma melhora parcial e, com este resultado, os pesquisadores os dividiram em dois grupos. Feito isso, um grupo se submeteu à prática de tai chi chuan durante dez semanas e o segundo grupo frequentou aulas de educação em saúde, durante duas horas por semana.
A pesquisa avaliou níveis de depressão, resistência, ansiedade, cognição, qualidade de saúde de vida e inflamação do sistema imunológico de todos os pacientes no início e ao final do estudo.
— A depressão está entre as psicopatologias mais frequentes em idosos. Investir em exercícios que possam trabalhar corpo e mente juntos, com certeza é muito positivo para minimizar os sintomas da doença — explica a psicóloga Denise Marcon.
O diagnóstico da depressão é associado a uma nota de corte de 10/11. Do primeiro grupo de idosos avaliados que frequentou aulas de tai chi chuan, 94% tiveram pontuação inferior a 10. Com isso, ficou constatado que a adição de um exercício que envolve a mente e o corpo é capaz de melhorar os resultados do tratamento da depressão em idosos, da disfunção cognitiva e também de outras condições médicas coexistentes.

Fonte: Zero Hora

sábado, 16 de abril de 2011

Treinar em jejum: não caia nessa

Após o repouso noturno, há uma redução da reserva de energia no organismo e muitas vezes uma redução da glicemia sanguínea

Na tentativa de perder peso, não raro, uma das práticas que já foi altamente propagandeada é treinar em jejum. Não faça isso!
A prática do exercício em jejum traz muitas implicações, explica a nutricionista esportiva Márcia Daskal. Após o repouso noturno, há uma redução da reserva de energia no organismo e muitas vezes uma redução da glicemia sanguínea (concentração de glicose no sangue).
Se o exercício for feito em jejum, pode levar à hipoglicemia (redução da concentração de glicose no sangue) que, em conjunto com a falta de energia, prejudicam a performance durante a atividade e pode resultar até em desmaio.
Se o rendimento durante o exercício for menor, o gasto calórico e o metabolismo também serão menores, impedindo a queima de gordura e, consequentemente, a redução de peso.
Se o problema é o desconforto gástrico, orienta Márcia, procure fazer uma refeição pequena uma hora antes de começar o treino que contenha alimentos como pão, torrada, sucos e frutas.

FONTE: Zero Hora

sábado, 9 de abril de 2011

Cientistas sugerem novo índice para medir a obesidade


Os pesquisadores acreditam que essa será uma alternativa ao índice de massa corporal (IMC), medida utilizada há 200 anos

Cientistas desenvolveram uma nova fórmula capaz de medir se uma pessoa está acima do peso sem a necessidade de subir em uma balança. A medida, batizada de Índice de Adiposidade Corporal (BAI), é a divisão da circunferência do quadril pela altura menos dezoito, que resulta no percentual de gordura corporal. Segundo a pesquisa publicada no periódico científico Obesity, essa seria uma alternativa ao índice de massa corporal IMC, medida amplamente utilizada por médicos de todo o mundo há 200 anos, calculado a partir da divisão do peso pela altura ao quadrado.
Os pesquisadores formularam o índice a partir de um estudo feito com uma população hispânica dos Estados Unidos. Depois, eles confirmaram a exatidão da escala ao compará-la com outra pesquisa, feita com a população negra americana, em que foi utilizado um exame conhecido como desintometria (DXA), considerado o padrão ouro para a medida da obesidade. Essa comparação demonstrou resultados semelhantes, sugerindo que o novo índice poderia ser utilizado em grupos de diferentes etnias.
Para Marcio Mancini, presidente do departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), o novo índice poderá ser utilizado para complementar a avaliação do paciente obeso. "Um índice não substituirá o outro. Eles podem ser utilizados ao mesmo tempo. Atualmente, o IMC é utilizado para comparar populações, definir prescrição de medicações ou antes da realização de uma cirurgia bariátrica", diz.
Apesar de o IMC apresentar falhas e não ser eficaz para representar a situação de atletas ou crianças, Mancini lembra, ele não é a única medida adotada. "Temos também a avaliação clínica do especialista e a medição da circunferência do abdome e do quadril", afirma.
De acordo com os autores do estudo, a fórmula ainda precisa de ajustes e deve ser testada em outros grupos étnicos. Eles acreditam que o método poderá ser utilizado em locais com acesso limitado à infraestrutura de saúde pública, sem uma balança, por exemplo.
"Após a realização de uma validação adicional, essa medida, que é facilmente obtida, poderá ser proposta como ideal para saber o percentual de gordura de uma pessoa", disseram os pesquisadores. "Antes disso, será preciso comprovar se ela prevê o percentual de gordura em crianças e se será capaz de prever o risco de doenças cardiovasculares", acrescentaram.
FONTE: CONFEF

sábado, 26 de março de 2011

Má postura e sedentarismo têm provocado problemas de coluna em jovens

Foto: Stock.Xchng

Ações preventivas podem diminuir dores nas costas no futuro

Má postura, sedentarismo, prática excessiva de esportes e o peso do material escolar têm provocado dores das costas em um público cada vez mais jovem. Os problemas de coluna, que afetavam apenas as pessoas da terceira idade, atinge esta parcela da população, especialmente crianças e adolescentes.

As dores lombares tem diversas causas. O sedentarismo causado pela automatização dos aparelhos domésticos e a falta de atividades físicas são algumas das mais prejudiciais.

Atualmente, o lazer já não é mais condicionado às atividades físicas. Geralmente é direcionado a uma mesa de computador ou a um jogo de vídeo-game, que pode trazer sérios problemas na coluna.

Passar horas sentado em frente à televisão, por exemplo, pode trazer consequências difíceis de serem tratadas . Segundo o fisioterapeuta Vinicius Paciulo do Instituto RV — especializado em tratamento de coluna — esse condicionamento poderá acarretar alguns vícios de postura.

Medidas preventivas

Um estudo aponta que existe 88% de probabilidade de ocorrer dor na coluna na fase adulta quando o adolescente apresenta o problema no período de crescimento.

Caso não sejam tomadas as medidas preventivas nessa fase, a tendência é agravar o quadro de dor e as alterações posturais. Por isso é importante implementar medidas preventivas em escolas e na cultura dos jovens.

Fatores como a obesidade e o sedentarismo, que também estão presentes nessa idade, contribuem para agravar o problema. A nutricionista funcional do Instituto RV, Karin Roberta Dantas, destaca que a obesidade infanto-juvenil, tem crescido a cada dia.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil subiu 240% em 20 anos. Esse dado se deve a hábitos alimentares inadequados, iniciado pela introdução precoce de determinados alimentos na infância e consumo excessivo de produtos industrializados.

— Esses fatores são "gatilhos" para o desenvolvimento da obesidade na infância, principalmente quando a criança tem um fator genético para a doença. Uma vez desenvolvida obesidade na infância, a probabilidade de se tornar um jovem e adulto obeso é significante, assim como os efeitos colaterais sobre a coluna — esclarece Karin.

Alternativas

Uma forma de reduzir fatores como as alterações posturais e o sedentarismo é o pilates, atividade que consiste em técnica de tratamento fitness, a qual leva em consideração uma boa postura, além de melhorar o condicionamento físico auxilia na perda de medidas.

— Na verdade a redução de peso ocorre porque aumentamos durante o exercício o metabolismo basal devido ao aumento da frequência cardíaca e respiratória —ressalta Paciulo.

Segundo o fisioterapeuta, o pilates realizado em crianças e adolescentes tem algo diferente; trata-se de uma técnica mais dinâmica em relação às outras terapias que tem o mesmo objetivo de correção postural.

Fonte: Zero Hora

domingo, 13 de março de 2011

Artrose e Exercício

Artrose é uma das mais comuns doenças reumáticas. Ela é também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa. Acomete homens e mulheres e é mais frequente conforme a idade avança. Incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Seu aparecimento pode ter como causa fatores hereditários e fatores mecânicos.
Articulações afetadas:

Mãos  – Artrose nas mãos parece ter algumas características hereditárias. Se a sua mãe ou avó teve artrose nas mãos, você sofre um risco maior de ter também. Mulheres têm maior probabilidade de desenvolver artrose nas mãos, sendo que a maioria dos casos acontece depois da menopausa. Quando a artrose desenvolve-se nas mãos, pequenas saliências ósseas podem aparecer nas extremidades das articulações dos dedos (aquelas perto das unhas). Saliências ósseas similares podem aparecer nas articulações médias dos dedos. Os dedos podem ficar inchados, doloridos, duros e entorpecidos. A base da articulação do polegar também é comumente afetada pela artrose.


Joelhos – As articulações dos joelhos estão entre as mais comumente afetadas pela artrose. Sintomas de artrose no joelho incluem rigidez, inchaço e dor, que tornam difícil andar, subir escada, sentar e levantar de cadeiras e banheiras. Artrose nos joelhos pode ser desabilitante.
Quadril – Outro local comum de artrose é o quadril. Assim como a artrose nos joelhos, os sintomas da no quadril incluem dor e rigidez na própria articulação. Porém, em algum casos, a dor é sentida nas nádegas, virilha, coxas e até nos joelhos. Artrose no quadril pode limitar a movimentação, tornando atividades cotidianas, como vestir-se e colocar um sapato, um desafio.




Coluna – Artrose na coluna pode aparecer como rigidez e dor no pescoço ou região lombar. Em alguns casos, alterações na coluna relacionadas à artrose podem causar pressão nos nervos, resultando em fraqueza ou entorpecimento dos braços ou pernas.

 Sintomas
Pode não apresentar sintomas no início, sendo vista apenas por radiografias ou em ressonância magnética.
  • Dor com a movimentação da articulação
  • Dor articular em repouso
  • Rigidez pela manhã ou após longo período de repouso
  • Limitação de movimentos
  • Crepitação
  • Inchaço
  • Deformidades
  • Falta de firmeza na realização de movimentos
Tratamento
Não existe tratamento que cure ou faça regredir um quadro de artrose, mas é possível diminuir a dor e a rigidez das articulações, bem como melhorar os movimentos e a capacidade geral do indivíduo, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
Medicamentos: Antinflamatórios e medicamentos à base de glicosamimina e condroitina podem ser usados, sempre sob prescrição e orientação médica.
Cirurgia: Será sempre a última opção. A decisão de utilizar a cirurgia depende de vários fatores: idade do paciente, ocupação, nível de desabilitação causado pela artrose, intensidade da dor, e grau com que a doença afeta o estilo de vida. O cirurgião pode substituir as articulações afetadas por próteses.
Fisioterapia: Calor e frio, TEENS, massagem, com o objetivo de aliviar a dor
Exercício
Um programa de exercício é fundamental no tratamento da artrose. Com eles é possível melhorar a dor e a rigidez. São recomendados:
  • Exercícios que simulem AVD (atividade de vida diária), por exemplo a  dança, pois ajudam a manter a movimentação normal das articulações e aliviar a rigidez. Esse tipo de exercício ajuda a manter ou elevar a flexibilidade.
  • Exercícios de força, por exemplo musculação,  ajudam a manter ou aumentar a força muscular. Músculos fortes ajudar a dar apoio e proteger as articulações afetadas pela artrite.
  • Exercícios aeróbicos ou de resistência, por exemplo andar de bicicleta, elevam o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle de peso e melhoram as funções gerais. O controle de peso pode ser importante para pessoas que têm artrite devido à pressão a mais do peso extra em várias articulações. Alguns estudos mostram que o exercício aeróbico pode reduzir a inflamação em algumas articulações.
  • Exercícios realizados na água, por serem mais seguros e confortáveis.
Dicas
  • Os exercícios devem ser feitos evitando a dor.
  • Comece lentamente e com poucas repetições. Aumente a carga, progressivamente, até conseguir seguir todo o programa.
  • Não desista! A continuidade é fundamental para os exercícios produzirem resultados;
  • As aulas devem ser contínuas e de baixa intensidade;
  • Exercícios de longa duração e grande intensidade devem ser evitados durante a crise (inflamação);
  • O aquecimento deve ser maior do que o convencional.
  • As aulas devem se modificar em intensidade e duração, de acordo com as respostas dos alunos, com relação: a medicação usada, nível de dor e alterações da doença.
  • Os exercícios usados deve levar em consideração a localização e o grau de acometimento da artrose.
(Profª Esp. Denise Carceroni )

Fonte:http:// www.fiqueinforma.com

sábado, 5 de março de 2011

Musculação X Aeróbio

O que treino primeiro: musculação ou aeróbio?
O que acontece quando treino o aeróbio após o treino de musculação?
Como montar meu programa de treinamento?
Estas são perguntas muito comuns nas academias de ginástica. O grande segredo está em organizar seus treinos respeitando o objetivo principal.

CASE 1
Meu objetivo é aumentar a massa magra (hipertrofia muscular). Neste case recomenda-se realizar o treino de força primeiro por se prioritário, seguido do treinamento aeróbio.
Pergunta: O que pode acontecer se treinar o aeróbio primeiro?
Resposta: Após um treino aeróbio, o músculo pode estar cansado para responder de forma eficiente ao treinamento de força, afetando negativamente a hipertrofia muscular.
Importante: Indivíduos bem treinados podem ter melhores resultados na hipertrofia muscular reduzindo o treino aeróbio.
CASE 2
Meu objetivo é melhorar a resistência aeróbia. Recomenda-se neste case realizar o treino aeróbio inicialmente, complementando seu treinamento com a musculação.
Pergunta: Se o meu objetivo é melhorar a resistência aeróbia posso iniciar com o treinamento de força?
Resposta: Sim. Caso enfatize seu treinamento de força para a parte superior do corpo o treinamento aeróbio será realizado sem maiores dificuldades. Porém quando seu treino for enfatizado para os membros inferiores, a realização do exercício aeróbio posteriormente pode ficar comprometida, devido à diminuição dos estoques de glicogênio muscular (energia do músculo).
CASE 3
Meu objetivo é melhorar a resistência aeróbia e aumentar a massa magra. Neste case teste as duas formas e perceba com você responde durante o exercício, principalmente analise seu cansaço na segunda parte do treino. Lembre-se: seu objetivo vem na primeira parte do treino.
Pergunta: Tenho pouco tempo para treinar, como treinar?
Resposta: Uma boa estratégia é realizar o treinamento em circuito, onde o treinamento de força é combinado com o treinamento aeróbio. Bons resultados estéticos e de condicionamento físico são alcançados com esta forma de treinamento.
Dicas Básicas
Como melhorar seu rendimento: treine, descanse e se alimente.
Sua recuperação após o treinamento depende de um bom descanso e de uma boa alimentação!
(Artur Monteiro)

Fonte: www.arturmonteiro.com.br