sábado, 30 de abril de 2011

Sua genética o faz engordar? Descubra


Filhos de pais obesos tem 80% de chances de se tornarem obesos.

A predisposição genética para a obesidade é um fenômeno que envolve a interação de mais de 250 genes. Boa parte dos obesos têm uma alteração em determinado gene (FTO = fator determinante de obesidade), que leva à fome compulsiva e predileção por alimentos de elevado teor calórico.
O meio ambiente, claro, tem um papel muito importante para que o gene se manifeste. Filhos de pais obesos tem 80% de chances de se tornarem gordos, principalmente pelos maus hábitos alimentares e passados de uma geração para outra.
As chances de uma criança se tornar um adulto obeso aumentam quando:

1. As mães engordam demais durante a gravidez

2. Ao completar um ano, o bebê pesa mais do que o triplo do que tinha ao nascer

3. Bebês que dormem pouco ficam mais cansados e fazem menos atividades durante o dia, facilitando o acúmulo de gordura

4. Crianças com mais de três anos ficam mais de oito horas por semana na frente da TV

5. Aparecem gordurinhas localizadas antes dos quatro anos de idade

6. Se os pais são gordos, além da genética com propensão à obesidade, os filhos podem imitar seus maus hábitos.

7. O alto consumo de alimentos doces e gordurosos faz com que as células de gordura se desenvolvam antes. Hoje, crianças com quatro, cinco anos, produzem um tecido gorduroso que só deveria ser formado aos sete anos.

8. Essas células vão aumentando de tamanho até que estouram e se multiplicam, o que resulta em ganho de peso.
Uma pessoa nunca perde as células de gordura que ganhou ao engordar. Quando perde peso, essas células murcham, mas permanecem no organismo. Se, após conquistar o peso ideal, a pessoa não der continuidade a uma dieta saudável, essas células vão novamente inchar e se multiplicar. Por isso é que é difícil perder peso e manter-se magro.
Crianças e adultos saudáveis aprendem que:
:: Para começar bem o dia deve-se tomar café-da-manhã e respeitar os horários das refeições seguintes, como almoço e jantar.

:: Não deve-se beliscar a toda hora nem ficar longos períodos em jejum.

:: Seguir uma dieta balanceada não é impossível porque nenhum alimento é proibido. O segredo é a moderação.

:: Enquanto frutas e verduras devem ser consumidas diariamente, alimentos mais pesados, como pizza, batata frita e bolo de chocolate devem aparecer no prato só de vez quando.

:: Por mais que jogos eletrônicos sejam divertidos, é importante reservar um tempo para a prática de atividades físicas, como andar de bicicleta, jogar bola, dançar, se divertir com os amigos.

Fonte: Zero Hora


sexta-feira, 22 de abril de 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA PROGRAMA PARA ESTIMULAR A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Ações para promoção da saúde dos brasileiros contam com a construção de espaços específicos para desenvolvimento de atividades físicas e de lazer

O Ministério da Saúde lançou no último dia 7, Dia Mundial da Saúde, em Brasília, o programa Academia da Saúde. O projeto estimula a criação de espaços adequados para prática de atividade física e de lazer, a exemplo de iniciativas bem sucedidas realizadas em cidades como Recife, Aracaju e Belo Horizonte. “Esses programas buscaram eliminar barreiras como, por exemplo, a inexistência de espaços públicos de lazer que diminuem a possibilidade de acesso as práticas corporais pela maioria da população”, explica Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

O lançamento do Academia da Saúde faz parte das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de potencializar elementos da cultura local para produção de escolhas saudáveis pela população beneficiada com as ações. Outra estratégia anunciada hoje, Dia Mundial da Saúde, é a assinatura de acordos entre o Ministério da Saúde e as instituições que representam a indústria para a redução do teor de sódio nos alimentos processados.

ATIVIDADE FÍSICA – O programa Academia da Saúde prevê a implantação de infraestruturas, denominadas polos, que possuem espaços para realização de atividades individuais e coletivas, e equipamentos para alongamentos e outras atividades físicas e de lazer, com a orientação de profissionais qualificados. As atividades desenvolvidas podem ser práticas corporais, como ginástica, capoeira, dança, jogos esportivos, yoga e tai chi chuan, ou práticas artísticas, como teatro, música, pintura e artesanato.

Também podem ser desenvolvidas atividades de segurança alimentar e nutricional, educação alimentar e orientação para a prática de atividade física. Outra iniciativa é a construção de área de convivência, um espaço com instalações para atividades relacionadas aos jogos de salão (dominó, baralho, dama, xadrez, etc.). “Essas áreas são atrativas para pessoas idosas, especialmente homens, mas podem ser utilizadas como complementar das atividades recreativas com crianças”, sugere Deborah Malta.

O Academia da Saúde será articulado em parceria com os estados, municípios e Poder Legislativo. O desenvolvimento das ações contará com a participação de profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF), especialmente nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Cada NASF pode ter até três polos do programa vinculados ao núcleo.

A Portaria que institui o programa Academia da Saúde pode ser acessada por meio do link http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=52&data=08/04/2011. As informações sobre como participar, envio de propostas e repasses dos recursos serão divulgadas posteriormente em nova Portaria a ser publicada pelo Ministério da Saúde.

INDICADORES – A prática de atividade física é um dos indicadores pesquisados pelo Vigitel, inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde anualmente desde 2006, com aproximadamente 54 mil adultos residentes nas 26 capitais e no Distrito Federal.

De acordo com os dados de 2009, 16,4% dos adultos são sedentários, ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, no deslocamento diário ou em atividades como a limpeza da casa e trabalho pesado. A pesquisa também mostrou que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, cinco vezes ou mais na semana.

Além disso, apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção nos homens (18,5%) em relação às mulheres (12%). A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias por semana. “Por isso, o Ministério da Saúde tem priorizado ações educativas para promoção da saúde e da atividade física”, afirma Deborah Malta.

No Brasil, a Política Nacional de Promoção da Saúde foi instituída em 2006 e hoje conta com a participação de 1.506 municípios de todas as regiões. Entre 2006 e 2010, foram repassados R$ 171 milhões às Secretarias Municipais de Saúde que integram a Rede Nacional de Promoção da Saúde. Com o recurso, os gestores desenvolvem projetos de promoção da saúde, contemplando ações de atividade física.

Fonte: Ministério da Saúde

domingo, 17 de abril de 2011

Depressão em idosos pode ser amenizada com a prática de arte marcial

Pesquisa revela que exercícios que envolvem a mente e o corpo são capazes de melhorar a depressão em idosos

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estudou a depressão em idosos e de que maneira eles podem superá-la. A solução encontrada pelos especialistas foi a prática da arte marcial oriental tai chi chuan.
Para verificação do estudo, 112 pessoas idosas com depressão foram selecionadas. A faixa etária escolhida foi dos 60 anos em diante. Todos passaram por um tratamento farmacológico em um período de quatro semanas.
Do total dos idosos avaliados, 73 apresentaram apenas uma melhora parcial e, com este resultado, os pesquisadores os dividiram em dois grupos. Feito isso, um grupo se submeteu à prática de tai chi chuan durante dez semanas e o segundo grupo frequentou aulas de educação em saúde, durante duas horas por semana.
A pesquisa avaliou níveis de depressão, resistência, ansiedade, cognição, qualidade de saúde de vida e inflamação do sistema imunológico de todos os pacientes no início e ao final do estudo.
— A depressão está entre as psicopatologias mais frequentes em idosos. Investir em exercícios que possam trabalhar corpo e mente juntos, com certeza é muito positivo para minimizar os sintomas da doença — explica a psicóloga Denise Marcon.
O diagnóstico da depressão é associado a uma nota de corte de 10/11. Do primeiro grupo de idosos avaliados que frequentou aulas de tai chi chuan, 94% tiveram pontuação inferior a 10. Com isso, ficou constatado que a adição de um exercício que envolve a mente e o corpo é capaz de melhorar os resultados do tratamento da depressão em idosos, da disfunção cognitiva e também de outras condições médicas coexistentes.

Fonte: Zero Hora

sábado, 16 de abril de 2011

Treinar em jejum: não caia nessa

Após o repouso noturno, há uma redução da reserva de energia no organismo e muitas vezes uma redução da glicemia sanguínea

Na tentativa de perder peso, não raro, uma das práticas que já foi altamente propagandeada é treinar em jejum. Não faça isso!
A prática do exercício em jejum traz muitas implicações, explica a nutricionista esportiva Márcia Daskal. Após o repouso noturno, há uma redução da reserva de energia no organismo e muitas vezes uma redução da glicemia sanguínea (concentração de glicose no sangue).
Se o exercício for feito em jejum, pode levar à hipoglicemia (redução da concentração de glicose no sangue) que, em conjunto com a falta de energia, prejudicam a performance durante a atividade e pode resultar até em desmaio.
Se o rendimento durante o exercício for menor, o gasto calórico e o metabolismo também serão menores, impedindo a queima de gordura e, consequentemente, a redução de peso.
Se o problema é o desconforto gástrico, orienta Márcia, procure fazer uma refeição pequena uma hora antes de começar o treino que contenha alimentos como pão, torrada, sucos e frutas.

FONTE: Zero Hora

sábado, 9 de abril de 2011

Cientistas sugerem novo índice para medir a obesidade


Os pesquisadores acreditam que essa será uma alternativa ao índice de massa corporal (IMC), medida utilizada há 200 anos

Cientistas desenvolveram uma nova fórmula capaz de medir se uma pessoa está acima do peso sem a necessidade de subir em uma balança. A medida, batizada de Índice de Adiposidade Corporal (BAI), é a divisão da circunferência do quadril pela altura menos dezoito, que resulta no percentual de gordura corporal. Segundo a pesquisa publicada no periódico científico Obesity, essa seria uma alternativa ao índice de massa corporal IMC, medida amplamente utilizada por médicos de todo o mundo há 200 anos, calculado a partir da divisão do peso pela altura ao quadrado.
Os pesquisadores formularam o índice a partir de um estudo feito com uma população hispânica dos Estados Unidos. Depois, eles confirmaram a exatidão da escala ao compará-la com outra pesquisa, feita com a população negra americana, em que foi utilizado um exame conhecido como desintometria (DXA), considerado o padrão ouro para a medida da obesidade. Essa comparação demonstrou resultados semelhantes, sugerindo que o novo índice poderia ser utilizado em grupos de diferentes etnias.
Para Marcio Mancini, presidente do departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), o novo índice poderá ser utilizado para complementar a avaliação do paciente obeso. "Um índice não substituirá o outro. Eles podem ser utilizados ao mesmo tempo. Atualmente, o IMC é utilizado para comparar populações, definir prescrição de medicações ou antes da realização de uma cirurgia bariátrica", diz.
Apesar de o IMC apresentar falhas e não ser eficaz para representar a situação de atletas ou crianças, Mancini lembra, ele não é a única medida adotada. "Temos também a avaliação clínica do especialista e a medição da circunferência do abdome e do quadril", afirma.
De acordo com os autores do estudo, a fórmula ainda precisa de ajustes e deve ser testada em outros grupos étnicos. Eles acreditam que o método poderá ser utilizado em locais com acesso limitado à infraestrutura de saúde pública, sem uma balança, por exemplo.
"Após a realização de uma validação adicional, essa medida, que é facilmente obtida, poderá ser proposta como ideal para saber o percentual de gordura de uma pessoa", disseram os pesquisadores. "Antes disso, será preciso comprovar se ela prevê o percentual de gordura em crianças e se será capaz de prever o risco de doenças cardiovasculares", acrescentaram.
FONTE: CONFEF