quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Professora do CCS recebe homenagem nesta quinta


Regina Rodrigues Bôtto Targino, do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde, receberá o título de Professora Emérita da UFPB. Doutora pela Universidade de Madri, com a tese "Representações Sociais da Didática", a homenageada tem livros publicados. Seus trabalhos contribuíram com o reconhecimento da Enfermagem no campo científico.

A homenagem ocorrerá nesta quinta-feira (24) no auditório Professor Milton Paiva, na Reitoria da UFPB, às 18 horas, e foi proposta pela também professora do Departamento de Enfermagem do CCS, Zoraide Margaret Bezerra Lins.

Sobre a homenageada

A professora Regina Rodriguez Bôtto Targino, casada com Itapuan Bôtto Targino, tem três filhos: Marielza, Estevam e Itapuan Filho.

Em 1º de Março de 1968 foi admitida para a Faculdade de Enfermagem da UFPB, habilitando-se como Professora de Enfermagem de Saúde Pública.

Realizou o Curso de Mestrado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz, pela Escola Nacional de Saúde Pública do Ministério da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro.

Cursou Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar, tendo concluído em Maio de 1982. Realizou o Curso de Mestrado em Educação, ministrado pelo Centro de Educação da UFPB, tendo defendido dissertação sob o título; “Visão Sócio-Antropológica da Parteira Curiosa -dimensões política, educativa, terapêutica - rezas, ritos e ervas.” concluído em maio 1995 com distinção.

Concluiu doutorado em Filosofia e Didática na Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), em Madri,  em 01 de Julho de 2002, defendendo a tese “Representações Sociais da Didática, construída por Professores e Alunos”, aprovada pelo Tribunal de Teses daquela instituição, por unanimidade, com nível “sobresaliente com Lauder”. Sendo esta sua trajetória de formação acadêmica.

Atividades Profissionais

Na trajetória de atuação de Regina Rodrigues, enquanto enfermeira e professora da UFPB, temos a destacar o seu desempenho e a realização de vários feitos que impulsionaram a Enfermagem da Paraíba no seu desenvolvimento, que muito contribuíram para a Enfermagem  Científica frente ao cenário estadual e nacional.

Foi Professora das disciplinas: Enfermagem de Saúde Pública, Administração de Serviços de Saúde Pública e Metodologia do Ensino Superior entre outras.

Na área administrativa, atuou como Chefe de Departamento durante os anos de 1976 a 1981. Foi pioneira na junta do Conselho Regional de Enfermagem. Recebeu do Ministério do Trabalho e do Conselho Federal de Enfermagem DIPLOMA DE INSTALAÇÂO, Resolução nº17 de 13 de novembro de 1975, registro nº 74 constante no livro 1 pag. 20 em 20/02/1976, reconhecendo como relevante serviço prestado a Enfermagem do Brasil.

Participou ativamente da transição do Hospital Universitário que funcionava na Santa Casa de Misericórdia Hospital Santa Isabel, para o Campus I, hoje Hospital Universitário Dr. Lauro Wanderley.

Participou da equipe do Projeto de Convênio visando a Cooperação Técnico- Científica da Enfermagem do navio HOPE ancorado em Natal – RN, pertencente aos Estados Unidos.

Assumiu o compromisso, mediante proposta aprovada pelo CONSEPE, Resolução nº. 04/77, pela qual foram criados, sob a forma de Internato, as Habilitações Enfermagem Médico - Cirúrgica, Enfermagem Obstétrica e Enfermagem de Saúde Pública.

Realizou, em parceria com o Ministério de Educação e Cultura e o Departamento de Assuntos Universitários (MEC/DAU), o primeiro Curso de Pós Graduação na área de Enfermagem, intitulado Metodologia do Ensino e da Assistência de Enfermagem, “sensu lato,” em 03/01/1977.

Participou da equipe que elaborou em 30/12/1977 o Projeto de criação do Curso de Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública e Enfermagem Materna-Infantil, aprovado pela Resolução do Conselho Universitário nº 204/77 e que teve início em 02/05/1979. E do Projeto da Residência de Enfermagem Psiquiátrica, sob a forma de Curso de Especialização, conforme a Resolução nº 2/1978 do CONSEPE, iniciada em 01/01/1978.

Com apoio interno dos departamentos do CCS e das Instituições OPAS/ OMS/SE/FUSEP/FSESP/SENAC/FIOCRUZ/LBA/PMJP, implantou o PPREPS – Programa de Preparação de Recursos Humanos e Estratégia para Saúde, que originou o IDA – Integração Docente Assistencial. Fez parte da comissão criou o CRUTAC – Centro Rural de Treinamento de Ação Comunitária.

Participou da comissão do Projeto de  Convênio “Intercâmbio Técnico Científico e Cultural”   entre a UFPB e a Universidade de  Connecticut, USA, no ano de 1988.
Foi coordenadora da Coordenação de Programas de Extensão (COPREX) da Pró-reitoria de Extensão Comunitária da UFPB durante os anos 1987 a 1990.

Participou como Coordenadora da COPREX, do Projeto de Elaboração da Creche da UFPB, juntamente com a sua equipe de profissionais que atuava nesta coordenação.


Publicações

Tem publicações de artigos, em livros e revistas na área da saúde e educação dos quais se podem destacar:
- A didática e o Supervisor Escolar. 2004;
- A didática na linha do tempo. 2007; 
- Problematização dos Recursos Humanos para Saúde, em particular os de Enfermagem – Enfoque no Estado da Paraíba. 1997;  
- AIDS – Informações e Conhecimentos requeridos pela Comunidade Universitária. 1998;
- Inovações no Ensino de Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba Possibilidades, Limitações e Expectativas. 1993;
- A Área de Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. Retrospectiva Histórica. 1988;
- Avaliação da Pós-Graduação da Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. 1998;
- O Projeto Político Pedagógico a partir de um Planejamento Participativo. 2009;
Além de outros livros publicados decorrentes de defesa de Dissertação e de Tese, respectivamente:
- Visão Sócio-Antropológica da Parteira Curiosa. Dimensões: Política, Educativa, terapêutica. – Rezas – Ritos – Ervas. Editora Cultura Médica.Rio de Janeiro, 1992;
- Representações Sociais da Didática. Editora IDEIA. João Pessoa - PB. 2008.
Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Fernando Caldeira

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Menor esforço


Na contramão das mega-academias, espaços pequenos de malhação ganham mais adeptos.

Além de ter um personal trainer, muitos cariocas buscam também um "personal espaço". Assim podem ser chamadas as miniacademias de ginástica que estão abrindo pela cidade e, na contramão das mega-academias, ganhando alunos que primam pela exclusividade. É possível malhar sozinho (ou em grupos de até quatro pessoas) com o mesmo professor e, em alguns casos, até ouvindo a sua própria música. Para algumas pessoas, especialmente as que sofrem com problemas como dor na coluna ou no joelho, é uma forma de ter um acompanhamento mais apurado e evitar novas lesões. Para outros, uma solução para não perder tempo e entrar em forma mais rapidamente. No geral, esses estúdios têm aparelhos e acessórios similares aos das grandes academias, mas salas menores.
O Studio Phoenix Training é o mais novo a entrar para este grupo. O espaço de 175 metros quadrados dividido em dois andares foi inaugurado há três meses no Recreio. À frente do pequeno negócio, o professor de Educação Física Alexandre Veiga (CREF 026761-G/RJ) tem 60 alunos matriculados, muitos egressos de academias mais movimentadas. Ele mesmo atende todos individualmente ou em pequenas turmas, sempre com hora marcada.
— Por ter toda a atenção voltada para uma pessoa, uma hora de exercícios rende bem mais, porque dá para fazer um trabalho intenso, Como as pessoas estão sempre sem tempo, é uma grande vantagem — explica Alexandre.
O que mais atraiu a aluna Thayana Vieira, estudante que frequenta o lugar duas vezes por semana, foi poder fugir do burburinho das salas de musculação lotadíssimas.
— Não precisa entrar em filas para usar os equipamentos e não tem música alta — diz Thayana. — Além disso, pago menos do que quando pagava o personal mais a academia.
O custo de malhar num local como estes pode ser mesmo menor, para quem não abre mão de um personal, que cobra em torno de R$ 70, R$ 80 por dia — e a mensalidade numa academia grande não costuma sair por menos do que R$ 150.
No Studio Phoenix, por exemplo, o custo mensal é de R$ 200, com duas aulas por semana. Mas não é uma regra.
Na NB Fit, academia nesses moldes aberta em Ipanema há pouco mais de um ano, cada aula custa entre R$ 96 e R$ 120. Grande para os padrões, ela tem um salão de 270 metros quadrados, e só atende um aluno por professor. A publicitária Flavia Cetra conta que a idéia do negócio surgiu quando treinava com a supervisão do personal Guilherme Noira (CREF 018437-G/RJ). Os dois acabaram virando sócios e hoje têm uma equipe de 15 professores. Os alunos passam por uma avaliação de duas horas antes de Guilherme montar o programa de exercícios. Nos horários mais tranqüilos, pode-se escolher até a trilha sonora do lugar.
— É um público que foge daquela música alta comum nas mega-academias. Muita gente aqui prefere ouvir bossa nova enquanto malha — conta Guilherme.
Ipanema tem ainda outras academias nesse padrão, como o Studio Espaço Corpo, que ocupa 40 metros quadrados dentro de uma galeria, com mensalidades a partir de R$ 396.
Um dos primeiros lugares a investir num atendimento personalizado, porém, fica no Leblon. Fernando Rosenbaum (CREF 004412-G/RJ) usava um quarto no apartamento da mãe para atender seus alunos, até que ela se mudou para uma casa menor e ele resolveu alugar uma salinha para continuar o trabalho. Isso foi em 2004 e hoje ele conta com três salas, onde cobra, por mês, R$ 455 para duas vezes na semana e R$ 630 para três.
— Quem mais procura meu trabalho são pessoas que não conseguem ficar muito tempo na academia e acabam se sentindo mais motivadas num ambiente menor e com atendimento mais personalizado.

Fonte: CONFEF